sábado, 18 de fevereiro de 2012

Experiência com o texto teatral - 8º EF II

A história do funk carioca
Leonardo Morimoto e Cleber Ju
Joãozinho (caminhando no Morro do Cantagalo) - Eae, Pedrinho, bora brincar lá na pracinha?
Pedrinho - Lógico, tio, só vou pegar meu toca fita lá em casa.
J - Toca-fita? Que parada é essa, irmão?
P - Relaxa, irmão, te mostro lá na pracinha.
J - Suave, então, te vejo lá depois.
P - (vinte minutos depois) Ei, Joãozinho, cola aqui, vou te mostrar a parada.
J - Opa, Pedrinho, então é isso aí? Que isso faz, velho?
P - Mano, isso aqui toca música, tio!!! Vou colocar um pagode pra gente ouvir aí.
J - Cara, acho que já vi um desses lá em Copacabana, como tu arranjou isso, tio?
P - Ah, mano, meu irmão tem uns esquemas aí com uns mano. Mas eaí, ta curtindo o som?
J - (dançando) Pedrinho, essa parada é zica memo, tio!!!
P - (sorrindo) - Aaaah, cara, sabia que ia gostar, ah, quer saber, pode ficar pra você, eu tenho que almoçar, depois nóis brinca mais.
J - Cê tá brincando, irmão?
P - Pega logo aí, irmão, seu aniversário foi semana passada e eu não te dei nada... Pega logo!
J - Cara, cê é meu parceiro mesmo, brigadão!!!
P - Tá suave, minha mãe também nem quer isso em casa, vive reclamando de barulho e tals... Mas falou!!
J- Vai lá em casa depois do almoço!
P- Beleza!
J - (falando consigo mesmo) Que animal!! O Pedrinho me deu o toca-fita, nunca vou parar de ouvir.
(De repente, o toca-fita cai e pifa) Tum, tum, tum, tum, tum...
J (gritando) Poooh, que vacilo, o bagulho pifou!! E agora? Vou tentar desligar. Consegui! Agora é só levar pra casa e ver se consigo consertar.
J (chegando a casa) - Agora eu vou ligar e tentar consertar...
(O mesmo som do toca-fita quebrado) tum, tum, tum, tum,tum...
J - Ah, que saco, esse som de novo!! Tá, tá, tá... concentra, João... (pausa) Mas até que ficou legal o barulho, eu vou tentar formar um ritmo! Então, vamos lá: tum, tá, tá, tum, dum, tá, cara, que zica, preciso mostrar pro Pedrinho!
Mãe - (entra no quarto) Filho, que barulho é esse? Pode parar e venha comer!
J - Calma, mãe, é só meu novo toca-disco.
Mãe - (enfurecida) E onde você arranjou isso? Você não tem dinheiro!! Aaah, moleque, você não roubou isso, né?
J - Lógico que não!! O Pedrinho que me deu de presente de aniversário!
Mãe - Tá bom, larga aí e venha comer.
J - Tá bom, mãe, já tô indo...
P - (depois do almoço) Eae, Pedrinho, e o toca-fita? Tá usando muito?
J - É, cara, tenho uma notícia ruim e uma boa.
P - Então, conta a má logo!
J - A má notícia é que o toca-fita caiu no chão e pifou... Mas a boa é que eu consegui formar um novo ritmo!
P - Ah, então me mostra aí.
J - Saca só, cara, tum, tá, tá, tum, dum, tá...
P - Cara, ficou irado, irmão, mas tá meio seco ainda, bora criar uma letra e gravar!!! Depois se o Rodrigo gostar a gente pode fazer sucesso!!
J - Rodrigo, quem é esse cara?
P - Ele trabalha lá na rádio FM do Rio.
J - Firmeza! Boa ideia, vou pegar o gravador de som do meu pai, aí, a gente grava e vai mostrar pra esse tal Rodrigo.
P - Fechou, pega lá então!
J - Espera um pouco, vou lá pegar.
J - ( tá aqui, Pedro, vamos improvisar uma letra e o ritmo)
P - Beleza, tô começando a achar que foi uma boa você ter pifado o toca-fita, deu uma ideia pra gente!
J - Vamos lá (Pedrinho e Joãozinho cantando) tum, tá, tá, tum, dum, tá... Esse é o novo ritmo tum, tá, criado por nós, tum, tá, tá, tá, tum, McJoãozinho e McPedrinho, tum, tá...
J - Cara! Ficou show!
P - Ficou mesmo, cê gravou tudo aí?
J - Tudinho.
P - E de onde você tirou esse Mc?
J - Meu amigo me mostrou na escola um tal de McHummer, aí eu achei que combinava.
P - E deu certo, ficou maneiro.
J - Quando que vamos falar com o Rodrigo?
P - Vamos amanhã no prédio da Rádio onde ele trabalha, vamos às 12h30 que é o horário de almoço dele.
J - Fechou, dorme aqui, aproveita que amanhã é sábado.
P - Beleza!
P - (no dia seguinte, 11h30) Acorda aí, João, senão a gente perde o ônibus!
J - (bocejando) Ah, cara, já tô levantando, onde que fica?
P - É lá na Barra, a gente tem que correr!!
J - Então, se veste aí pra nóis chegar a tempo, mano!
P - Já é, bora lá no ponto, e nãop esquece o gravador pra mostrar!
J - (chegando à Rádio) E agora? Onde ele está?
P - Ele costuma almoçar na barraquinha (pausa) Í, olha ali ele!
J e P - (gritando) Rodrigo, ô Rodrigo! A gente quer que você ouça esta música aqui que a gente fez.
Rodrigo - (escutando) Até que é bom, Pedrinho, nada mal mesmo, vocês que fizeram mesmo?
P - Sim, nóis dois, e a gente quer saber se você pode pôr pra tocar na Rádio.
Rodrigo - Ih, sei não, vou tentar, me dá a fita que eu vou ver o que consigo.
P - Beleza, Rô, brigadão.
Rodrigo - Nada, espero que as pessoas também gostem, fiquem esperando aqui fora.
P - Ok, vamos tá aqui esperando.
J - (uma hora depois) Quando que ele sai do trabalho, Pedrinho? Já estou cansadão... (pausa) Ih, Pedro, tá tocando nossa música no rádio daquele cara! O Rodrigo conseguiu, ah moleque!
P - Beeem, ele conseguiu! Agora é só esperar ele sair do trabalho.
Rodrigo ( depois de três horas, sai do trabalho) Garotos, tenho uma notícia boa. A música fez a audiência chegar ao topo! Mas meu chefe ficou bravo do mesmo jeito, agora é só esperar o telefonema de seu novo empresário.
P e J (pulando de alegria) Empresário? A gente vai ter um empresário? Caracas, vamos ficar ricos, ah moleque! (pausa) Mas não criamos ainda o nome da música e nem o tipo.
R - Já cuidei disso, mostrei pra um gringo do meu trabalho e ele sugeriu FUNK, ele disse que lá nos Estados Unidos tem um tipo de música parecido, e o nome da música é Novo Estilo de McJoãozinho e McPedrinho.
P e J - Graças a você, Rodrigo, vamos ficar famosos!
(E foi assim que o funk carioca foi criado)

Experiência com o texto teatral - 8º EF II

A morte trágica
Arão Kim e Debora Kim

Mateus - (ao telefone) - Oi, Vítor, há quanto tempo, amigo! Quer sair comigo amanhã? Cinema! (pausa) Tem um filme legal.
Vítor - Quanto tempo, Mateus! (pausa) É lógico que eu quero sair! Amanhã, em que horário?
Mateus - Ótimo! (pausa) Vamos nos encontrar às duas horas da tarde.
Vítor - Está bem! Até mais, amigão. (desliga o telefone)
(No outro dia)
Matues - (liga) Vítor, estou esperando você aqui na porta do cinema.
Vítor - Está bem. Já estou chegando.
Mateus - Está bem (desliga o telefone)
Vítor - (entrando) Mateus! É você? (pausa) nossa, como você mudou!
Mateus - Vítor! Que bom ver você!
(Depois do filme)
Mateus - Nossa! O filme estava legal!
Vítor - Adorei!
(No metrô)
Vítor - Mateus! Hoje foi um dia incrível com você!
Mateus - Que bom que gostou. Mas acho que não podemos nos encontrar mais.
Vítor - Por quê? Aconteceu algo?
Mateus - Não. Mas irá acontecer, mas não comigo.
Vítor - Então com quem?
Mateus - (empurra Vítor nos trilhos) Com você!
(Horas se passam)
Pedro - Muito bem, Mateus! Quanto você quer? Eu lhe darei fortunas pela morte de seu amiguinho.
Mateus - Dê-me tudo que você tiver!
Pedro - Se é assim, está bem!
Mateus - Mas, me conte, qual era o motivo de você querer o Vítor morto?
Pedro - Bom, é o seguinte. O pai dele era meu grande amigo. Um dia, encontrei uma linda garota. Comecei a amá-la com todo meu coração. Certo dia, na escola, eu a vi com o pai de Vítor, abraçados. Após dois anos, soube que ela havia ficado grávida dele. A criança era o Vítor. Vinguei-me no filho a raiva pelos pais.
Mateus - Você quis a morte do menino só por esse motivo?
Pedro - É. Mas esqueçamos disso. Aqui está o dinheiro.
Mateus - (contando) Ok!
(No dia seguinte)
Pedro - (na Internet) - Essa não!
Mateus - (entrando) O que aconteceu? Como nós fomos descobertos?
Pedro - Desculpe-me, não esperava que acontecesse uma coisa destas.
Policial - (entrando) - É a polícia. Vocês estão presos por assassinar um garoto no metrô!

Experiência com o texto teatral - 8º EF II

A invasão dos comedores de fast-food
por Vinício e João

Era uma noite de verão quando uma nave espacial caiu do céu em uma fazenda com vários ETs. Eles eram comedores de fast-food.
ETs - Meu amigo fazendeiro, você poderia me informar onde tem fast-food por aqui?
Fazendeiro - Tem vários restaurantes por aqui. Eles ficam a 10 km daqui.
ETs - Muito obrigado pela informação (Eles pegaram suas naves e foram à cidade). Muito bom, meus amigos, agora é só ir a algum restaurante e pedir.
ETs - Garçom, vocês vendem lanches?
Atendente - O que vocês vaõ querer? Hoje temos uma promoção: leve dois hambúrgueres e ganhe outro inteiramente grátis.
ETs - Nós queremos cinco porções dessa. Qual o valor?
Atendente - Completa?
ETs - Sim.
Atendente - Mil reais. Como vai pagar?
ETs - Em dinheiro.
Atendente - Pronto: seis lanches, seis refrigerantes, seis batatas fritas e seis tortas de maçã.
ETs - Vamos voltar para casa. (Eles entraram na nave e foram embora).
Rei dos ETs - Como se saíram na Terra?
ETs - Fomos bem, mas muitos ficaram com medo, deu tudo certo. A comida tem bastante gordura e sal.
Rei dos ETs - Vamos todos à Terra, mas não como ETs. Devemos nos camuflar de humanos, usem esta tecnologia aqui. Vamos pôr estas máscaras para nos parecer com eles.
(Depois de dez dias, todos os ETs vieram à Terra para ir ao Mcdonalds).
Atendente - O que vocês todos querem?
ETs (com camuflagem de humanos) - Nós queremos 300 hambúrgueres.
Atendente - Vai demorar uma hora.
ETs - Está bem.
Atendente - Vai dar ao todo cinco milhões. Como vão pagar?
ETs - Com cartão.
Atendente - Pronto. Está aqui.
(Depois de todos voltarem para casa, passados cinco meses, muitos morreram, consumiram gordura e sal em excesso!)