sábado, 19 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Beatriz)

O bullying
Quando eu chegava à escola, meu olho já começava a lacrimejar. Não era aquela coisa nos esportes, nem estava por dentro daquelas coisas de moleques. Lá estava eu, um jovem de doze anos, magrelo, com uns óculos todos ajeitados e livros na mão contando o dinheiro do almoço. Chegaram os populares que jogavam futebol. Eram todos, você sabe, a minha dor começava.
Eles falaram coisas horríveis para mim. Acredite, isso era a parte menos sofrida. Depois, chegavam os típicos valentões, tiraram-me o dinheiro do almoço e enfiaram a minha cabeça no vaso. Depois, bateram a minha mão no espelho. Com o meu sangue, escreveram a palavra lesado.
Quando chegava a casa, a minha mãe, que era um sem noção, ficava a dar ordens ao mordomo, passava cremes para pele, reclamava de tudo. Meu pai estava viajando pelo mundo. Eu era filho único.
Era só eu, meus curativos e meus livros. Um tremendo nerd.
Quase entrei em uma depressão daquelas. Afinal, sofria todo o dia. Mas como mostrar a eles que a atitudes que tinham estava errada? Com o pensamento firme, resolvi não me abater. Serei o que eu quiser ser.
O bullying me fortaleceu. Formei-me em psicologia. Minha fama é internacional. Um de meus dizeres é: quando enfiarem sua cabeça no vaso, quando quebrarem sua mão, quando o xingarem de coisas horríveis! Fortaleça-se! Sempre siga em frente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente!