segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vídeos da Apresentação do Balé

Vídeos da apresentação do Balé do dia 03/12.



Saguão




Avião decolando




Rio de Janeiro dos Anos 50 e 60



Jardim Botânico



Favelas



Praia de Ipanema



Floresta da Tijuca



Cena final


domingo, 20 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Gabriel Lee)

História de bullying
Estudei em uma escola em que havia quarenta alunos por sala. Estava no 5º EF I. Era meu primeiro dia. Havia muita expectativa.
Nesta sala, havia um aluno de nome Andy. Ele realmente era popular. Tirava dez em todas as matérias. Fiquei sabendo de sua fama já nos primeiros minutos. Quis ser seu amigo.
No intervalo, fiquei a observá-lo. Ele veio para perto de mim e disse:
- Tá me encarando, moleque? Saia do meu caminho!
Disse que não sairia de onde estava, afinal, ele era o dono da escola? Todos se assustaram. Ele esbravejou:
- Ora, seu peste!
Começou a golpear-me violentamente. Comecei a sangrar. Corri ao banheiro para me lavar. Enquanto me refazia, um aluno chamado Júlio aproximou-se e falou:
- Você é o aluno que acabou de ser surrado pelo Andy, né?
Respondi que sim. Aproveitei e perguntei sobre o valentão, mas antes da resposta o sinal bateu. Acabara o recreio.
No outro dia, já havia acabado a primeira aula, e o Andy ainda não havia aparecido. Senti um enorme alívio. Chamaram-me à secretaria. Quando cheguei, vi o Andy lá dentro a conversar com a diretora. Ela estava muito brava com ele, pois havia visto a cena de agressão através das câmeras espalhadas pelo pátio. Puniu-o com duas semanas de suspensão. Ao passar por mim, ele prometeu-me alguma vingança. Não deu para ouvir.
Passadas as duas semanas, Andy voltou. Meu medo cresceu assustadoramente. Quando ele chegou perto de mim, encolhi-me; mas para minha surpresa, ele veio pedir desculpas. Eu aceitei rapidamente.
Todos ficaram admirados. E eu fiquei feliz.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Anna Ribeiro)

Meus sofrimentos e eu
Dia 09 de setembro, meu aniversário, era noite. Estava me arrumando para sair com minhas amigas. Completava 13 anos.
Meu pai fora buscá-las, ao me ver, disseram que eu estava gorda com aquela roupa. Fiquei muito triste, quando perceberam, pediram-me desculpas.
Depois desse fato, comecei a me sentir realmente gorda. Os meninos colaboraram dizendo que eu estava fora do peso: uma baleia, um dentuça, ou seja, a própria Mônica. Meu sobrenome também era motivo de piadas.
Pedro Henrique, esse é o nome do malvado, disse que eu era a baleia orca, que eu era burra, feia, chata, brava e muitas outras coisas. Cheguei a casa e chorei o tempo todo. Minha mãe mal havia entrado em casa, contei-lhe tudo. Mamãe confirmou que eu estava gorda. Quanta sinceridade!
No dia seguinte, fui à casa de Célia, minha vizinha. Relatei-lhe todo o episódio. Ela prontificou-se a encontrar um bom psicólogo para mim e uma nutricionista. Pedi-lhe segredo.
Nas consultas com os profissionais, achei-os excelentes. Apesar deles, continuava a sofrer bullying na escola.
Em casa, descontei toda minha frustração na comida. Senti-me péssima. Usei o dedo para vomitar tudo. Tal prática virou rotina na minha vida: comida e dedo na garganta.
Os profissionais, através de medicamentos, tiraram a bulimia de mim. E, melhor de tudo, emagreci 7 quilos. Sinto-me bem melhor.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Willian Li)

O bullying que eu sofro
Estava no começo do ano. Transferiram-me para uma nova escola. No primeiro dia, todos perguntavam o meu nome. Isso me agradou. Já no segundo dia, as coisas mudaram um pouco: começaram a falar mal de mim. Recebi alguns apelidos: quatro olhos, magricela, tartaruga etc. Fiquei muito triste. Quis contar para minha mãe, porém o trabalho dela tomava muito do seu tempo.
No terceiro dia de aula, bateram-me bastante dentro do banheiro. Durante a aula de Português, ficaram jogando ponta de lápis na minha cabeça. Na saída, levei mais uma surra deles. Que dia!
Permanentemente, tinha um olho roxo. O ritual era o mesmo: surra, ponta de lápis, surra... As férias de meio de ano se aproximavam. No primeiro dia de férias, nossa, que felicidade. Somente nessa data que pude contar tudo que me acontecia à minha mãe. Na hora, ela pegou o telefone e ligou para o diretor da escola. Ele prometeu castigar a garotada quando eles voltassem.
Assim que voltamos a estudar em agosto, o grupo que fazia bullying comigo foi realmente castigado pelo diretor. Isso de nada adiantou. Os malvados continuaram a me bater. Como despedida das torturas, jogaram-me na privada.
Resolvi sair de lá e procurar ajuda em uma delegacia de polícia. O delegado disse que tomaria providências. Não esperei para ver o que aconteceu com eles. Pedi para minha mãe transferir-me de colégio. Isso sim deu bom resultado. Não sofro mais bullying.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Giulia Ferreira)

Bullying
Ao chegar à escola, já sofria bullying. Chamavam-me de nojenta e de fedida.
Assim que ouvia os insultos, ligava para meus pais, a fim de ouvir alguma palavra de consolo e estímulo. Mesmo recebendo o suporte deles, era difícil encarar a situação.
Esperava o professor entrar em sala, pedia autorização para ir ao banheiro e, lógico, ia chorar escondida. Aquela parte do banheiro já era minha velha companheira de lágrimas.
Quando retornei do banheiro, percebi que os alunos começaram a rir de mim; a risada aumentava à medida que eu passava por entre as carteiras. Olhei para baixo e descobri que um pedaço de papel higiênico havia se grudado na sola do meu tênis. Pronto, mais um apelido recebi: menina do papel higiênico. Sentei-me. Sentia meu estômago se contorcendo de tanto sofrimento que eu engolia.
Bateu o sinal do recreio. Bem, era o momento de me refugiar. Sempre sozinha. Nada de amigas ou amigos. Eu era o que eles diziam em inglês: 4ever alone!
Passados alguns dias, uma menina foi transferida de escola. Ela estava na mesma série que eu estudava. Coincidentemente, ficou na minha sala. Ela era negra. Havia se transferido para nossa escola, porque lá era vítima de bullying. Não demorou muito para ela perceber que a transferência de nada adiantou. A dor nos uniu. Estabelecemos uma grande amizade.
O chefe dos meninos que nos perturbavam era um gordinho. De tanta coisa errada que ele praticou, acabou sendo convidado a se retirar de nossa escola. Mas antes de ele ir, deixou-me mais um formoso apelido: maria sangrenta. Por quê? Porque meu dente começou a sangrar em plena aula. Afinal, tudo era motivo para que ele me desse apelidos.
Nossa vida, a da minha amiga e a minha, era insuportável. Ambas pedimos para sair da escola. Queríamos estudar em casa com professores particulares. Não era a melhor solução, mas pelo menos, dava-nos paz.

sábado, 19 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Beatriz)

O bullying
Quando eu chegava à escola, meu olho já começava a lacrimejar. Não era aquela coisa nos esportes, nem estava por dentro daquelas coisas de moleques. Lá estava eu, um jovem de doze anos, magrelo, com uns óculos todos ajeitados e livros na mão contando o dinheiro do almoço. Chegaram os populares que jogavam futebol. Eram todos, você sabe, a minha dor começava.
Eles falaram coisas horríveis para mim. Acredite, isso era a parte menos sofrida. Depois, chegavam os típicos valentões, tiraram-me o dinheiro do almoço e enfiaram a minha cabeça no vaso. Depois, bateram a minha mão no espelho. Com o meu sangue, escreveram a palavra lesado.
Quando chegava a casa, a minha mãe, que era um sem noção, ficava a dar ordens ao mordomo, passava cremes para pele, reclamava de tudo. Meu pai estava viajando pelo mundo. Eu era filho único.
Era só eu, meus curativos e meus livros. Um tremendo nerd.
Quase entrei em uma depressão daquelas. Afinal, sofria todo o dia. Mas como mostrar a eles que a atitudes que tinham estava errada? Com o pensamento firme, resolvi não me abater. Serei o que eu quiser ser.
O bullying me fortaleceu. Formei-me em psicologia. Minha fama é internacional. Um de meus dizeres é: quando enfiarem sua cabeça no vaso, quando quebrarem sua mão, quando o xingarem de coisas horríveis! Fortaleça-se! Sempre siga em frente!

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Leonardo Kim)

Bullying
Estava no meu quarto chorando, porque todos os dias eu sofria na escola. Isso se chama bullying.
Hoje estava entrando na escola quando vi que o grupinho que me chateava todo dia estava na porta de entrada. O sinal tocou, estava entrando, quando o grupinho me pegou. Eles me levaram ao banheiro e disseram:
- Hoje você vai se afogar.
Eles colocaram a minha cabeça dentro da privada e fiquei ali por 89 segundos. Após o que desmaiei. Recuperei os sentidos cinco minutos depois. Ao dar por mim, estava na rua e completamente nu. Corri até a escola para ver se o portão estava aberto, mas não. Fechado. As pessoas na rua ficavam olhando minha nudez. Deu-me muita raiva e vergonha.
Um funcionário me viu. Colocou-me para dentro e deu-me roupas do colégio.
No intervalo, o grupinho me viu. Disse-lhes:
- Vocês nunca pararão? Só falta quererem me cortar ao meio.
O líder do bando falou entre dentes:
- Até que não é uma ideia tão má assim!
O malvado ordenou que me pegassem e me dessem um cuecão. Assim foi feito. Puseram-me amarrado em uma árvore. Fui salvo novamente por um funcionário da escola.
Na hora do almoço, cortaram meu cabelo. Fiquei praticamente careca. Escreveram na minha testa "Me dê um cuecão!" Ordenaram-me ficar andando pelos corredores. Todos que me viam, óbvio, davam-me um cuecão. Eu devia xingar os funcionários, caso contrário, mais sofrimentos seriam postos sobre meu corpo. Xinguei. Ganhei como recompensa minhocas vivas em minha cueca. Novamente, fui colocado na privada. Desta vez, elas estavam sujas. Na sala, todos riram de mim.
Se eu voltar à escola amanhã, certamente, serei humilhado novamente.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Nathalia Trindade)

Um dia tudo vai passar
Mais um dia na escola Solar. Minhas amigas e eu chegamos. Não passou muito tempo, apareceu a valentona Fernanda; e com ela, os xingamentos: barangas, pobretonas e ridículas. Ela me dava nojo!
Naquele dia, quando cheguei a casa, subi até a laje e comecei a chorar. Fiquei pensando. Cheguei à conclusão de que tudo que ela dizia era verdade. Queria mudar de escola, mas mamãe não deixava, afinal, como era excelente aluna, tinha bolsa de estudo; será que em outro estabelecimento também poderia obter tal auxílio?
Minhas amigas não davam importância àquilo. Elas tinham mais dinheiro.
Outro dia, outras torturas. Fernando além de nos surrar, enfiou-nos nas privadas. Só pudemos sair com o auxílio da faxineira.
Depois desse dia, passei a mutilar-me. Dava socos em mim mesma. Não queria mais semelhante vida. Todos caçoando de mim só porque não tinha dinheiro. Não aguentava aquela tristeza em que me encontrava e não havia esperança em mim de que tudo passaria.
No fim do ano, escrevi um diário. Meus pais o leram e quiseram me ajudar; não aceitei a ajuda. Fiquei imune às provocações e aos xingamentos de Fernanda. Contudo carregava muita dor e ódio dentro do coração.
Cheguei à escola e encontrei um grupo dizendo que Fernanda se mudaria para o Alasca. Na hora, fiquei feliz. Porém surpreendentemente descobri que a valentona também era vítima de bullying. No dia de sua despedida, disse-lhe que a perdoava. Ela foi embora feliz. Eu fiquei com a sensação de que um dia tudo ia passar.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Ana Leme)

Folhas soltas de um diário.
Querido diário,
Hoje, dia 7/4/2007, a escola foi péssima - como nunca tinha sido. As provocações, os xingamentos e, ai, como posso dizer isto: espancamento... Não aguento mais isso. Por sofrer tais agressões, tive de ir ao psicólogo. O psicólogo bem que tenta, mas não consigo dizer o que sofro na escola para ele. Contar para meus pais? Nunca! Nem pensar. Por quê? Oras... eles iam querer conversar com os agressores e... pronto... minha vida iria piorar. Se é que isso é possível!
Pensei que hoje fosse ser um dia tranquilo, porque o líder do grupo preconceituoso faltou, não tinha sentido elas me xingarem, afinal, para elas, ser negra, significa inferior.
No recreio, a infeliz chegou, caraca! Não demorou e... comecei a sofrer bullying. Chamavam-me de macaca. Não dei atenção. Resolveram esquentar as ameaças, dizendo que me espancariam.
Não consegui mais me concentrar nas aulas. Bolinhas de papel eram jogadas em meu cabelo. De repente, vibrou meu celu. Era uma mensagem delas: "Me aguarde após a aula, vc vai ver do q sou capaz!"
Gelei de tanto medo. Será que eu devia enfrentá-la?
Acabada a aula, fui me refugiar na sala da diretora. Esperava que elas desistissem do plano. Eles resistiram. Ficaram de tocaia. Tentei me esgueirar pelos corredores. Elas me viram. Levaram-me ao banheiro.
-Macaca, você vai sofrer!
Meu Deus! Como escapar? Levei um soco. Meu nariz começou a sangrar. Depois mais e mais socos e pontapés.
Estou escrevendo em você, querido diário, aqui do hospital. Juntarei forças para mudar minha vida.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Ana Caroline)

Minhas mágoas
Era meu primeiro dia de aula na nova escola. Estava muito feliz, porque iria ter novos amigos e divertir-me bastante. Ao colocar meu pé, direito, claro, na sala, os alunos olharam-me de um modo que me deu arrepios. Algumas meninas diziam:
- Ela pensa que ainda está dormindo. Vejam como é lerda!
Outas falavam:
- Olhem essa menina, meu Deus!
Na minha inocência, pensei que aquilo fosse uma espécie de brincadeira de boas-vindas. Fui me sentar e, ao me aproximar da carteira, um gorda falou:
- Não ligue, elas são assim mesmo!
Quem me acolheu bem tornou-se minha primeira amiga.
Não demorou e o sinal para o intervalo tocou. Fiquei perto de um grupo de meninas sentadas e via que no outro grupinho uma menina cochichava no ouvido das outras e todas olhavam rindo para mim. Saí dali e fui para longe do olhar delas. Aproximou-se de mim um menino que me xingava de feia, chata e lesada. Só restava-me chorar muito. Bastou isso para ganhar outro charmoso apelido: chorona. Queria ver se elas sentissem a mesma dor que estava afligindo meu coração. Corri ao banheiro. Uma coordenadora ao me ver, disse:
- Ei espere...
Entrei no banheiro e fiquei escondida com minha dor profunda. Pensei em fugir daquele lugar de horrores. O que seria de mim nos próximos dias, semanas e meses?
Voltei à sala. Os meninos e meninas prometeram uma surra no final do período. A garota gorda ficou do meu lado e disse que me protegeria na saída. Ela também tinha um plano de vingança: reunir os que sofriam bullying a fim de ir ao mercado comprar farinha e tomate. Animei-me. Mas... não deu certo. Na saída, apanhei tanto que fui parar no hospital. Eles haviam machucado meu baço.
Dia terrível para mim!

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Richard Alonso)

Too much soffering
Eu estava na casa de meu amigo que vestia roupas rasgadas e também sofria bullying na escola. Quando eu menos esperava, veio a primeira agressão sobre ele. Pensei "nossa! aqui há sofrimento!" Colocaram brasa na mão dele e deixaram-na lá por uns cinco minutos. Cruzes!!!
No dia seguinte, na escola, vários meninos levaram-no e jogaram-no ao chão.
De volta à casa dele, o pai ainda bateu muito nele pela nota 5.3 obtida em Português.
Novamente, na escola, mais torturas - poxa! isso não é vida - ele foi posto de cabeça na lata de lixo. Tentava amenizar sua dor, dando uma ajudazinha na Educação Física. Ele era sempre o último a ser escolhido - isso porque o professor ameaçava o grupo a escolhê-lo. Na hora da saída, pegaram todos os materiais dele e jogaram-no no lixo. Os cadernos ficaram melecados de iogurte, havia um semi-tomado no saco do latão. Não bastando, quando ele foi descer a escada, levou um enorme empurrão.
Na casa dele, eu estava junto, quando viram aquela situação calamitosa, apanhou mais ainda com um grosso cinto de couro. Houve rodada de tapas também. Não bastando, colocaram o rapaz para lavar toda a louça suja do dia; lavar os banheiros.
Ele me disse que naquela noite iria fugir para a casa dos avós maternos. Estou sempre dando apoio a meu pobre amigo sofredor!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Rebecca Chung)

Meu sofrimento
Eu estava na escola quando um menino chamado Arthur chegou a mim e me chamou de girafa. Fiquei muito abalada e fui direto ao banheiro chorar. Chorei muito. Para mim, meu dia estava acabado.
Na hora de ir embora, estava com minha amiga chamada Aline. Ainda estava triste quando o Arthur me viu e veio pisotear meu coração. Ele se virou para mim e disse que eu era uma vadia. Pronto. Meu mundo estava destroçado. O que fazer? Queria desaparecer!
Cheguei a casa e fiquei me perguntando o porquê de eu ser tão alta? Questionei-me muito. Após esse fato, não conseguia mais ser a mesma. Sentia-me mal. Queria desesperadamente ter um corpo menor. Queria ser baixa.
Dias depois, indaguei minha mãe sobre o fato de ser assim tão alta. Mamãe explicou-me que cada um nasce com determinadas características físicas. Assim, somos diferentes uns dos outros. As observações dela fizeram-me refletir sobre tal fato. Já pensou que monótono uma padronização de seres humanos?! Bem, eu sou alta e é assim que será. Quem quiser, que goste de mim.
Novamente, na escola, ouvi o desagradável apelido: girafa. Respirei fundo e superei-o. Afinal, as altas têm um charme em maior quantidade!

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Denise Yeou)

O bullying que eu sofri
Quando eu tinha onze anos, sofria muito. Todo o mundo me chamava de gorda ou de baleia, só porque eu era um pouquinho fortinha. Ouvia também mimosos apelidos como pati ou patricinha, só porque era um tanto vaidosa.
Na escola, todos os meninos mais velhos ficavam me azucrinando.
Quando eu me olhava no espelho, a cada dia que passava, via-me realmente mais gorda e, consequentemente, infeliz. A humilhação só crescia. Deprimia-me muito.
Para emagrecer, recorri ao método mais barato: dedo na garganta.
Certo dia, partilhei com minhas amigas meus métodos: pouca comida e muito vômito. Elas ficaram horrorizadas. Forçaram-me a comer. Apesar de minha resistência, sabia que tal atitude era para meu bem. Contudo eu não almoçava e muito menos jantava. Passava todo o dia com um restrito café da manhã. Disseram que eu estava bulímica. Avisaram-me que eu podia não ter volta deste perigoso regime.
Todo encontro com elas era uma guerra: comer ou não comer eis a questão. Elas ameaçaram-me abandonar caso insistisse em radical prática.
Eu estava morrendo aos poucos.
Entre o bullying dos meninos e os conselhos de minhas parceiras, fiquei com elas. Antes viva do que morta. Afinal, sou mais eu.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Giulia Casulli)

Sofria bullying na escola
Um dia, um grupo de cinco meninas começou a fazer bullying comigo, porque eu era nerd. Elas ficavam falando que eu era estudiosa, que eu era feia, que... que...
Eu não falava nada para minha mãe, porque tinha medo de que ela falasse com a diretora e essas meninas começassem a me bater; só que foi preciso. Mamãe teve a tal conversa com a diretora e, como havia imaginado, elas vieram me bater após uma semana.
Todo dia, elas me batiam. Colocavam-me no lixo. Entupiam a privada com minha cabeça. Ao chegar a casa, corria para chorar sozinha no quarto.
Houve um dia que cheguei cheia de machucados. Tive de inventar para minha mãe que havia caído de bicicleta.
No dia seguinte, fui tentar me defender com o caderno, só que não adiantou, elas ficaram com mais raiva e começaram a jogar a minha própria comida em mim. Depois, fiquei algumas horas trancada dentro do armário.
Certa vez, elas me bateram tanto que a minha mãe não acreditou que fosse novo tombo de bicicleta. Tive de contar toda a verdade. Indignada, mamãe foi falar novamente com a direção da escola.
A diretora tomou uma atitude definitiva: expulsou as malvadas do convívio de nossa escola. Eu, enfim, estava salva e feliz para estudar em paz.

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Priscila Jim)

Bullying
Uma menina chamada Priscila, que sou eu, sofria bullying porque era gorda.
Na escola, todo o mundo me perturbava. Eu já cheguei a querer sumir. Comecei a vomitar, pensando que ia emagrecer. Ficar linda. Ninguém me chateando. Cada dia vomitava mais. Certa vez, tomei coragem e contei tudo a minhas amigas. Elas ficaram muito tristes comigo Na minha ilusão, tudo daria certo, porque realmente perdi alguns quilos. Porém alguns malvados continuavam a me ridicularizar. Voltei a vomitar mais ainda, contudo, desta vez, nada disse a minhas queridas amigas.
Na escola, minhas protetoras forçavam-e a comer. Eu não queria. Era uma luta. Elas disseram que se eu não comesse, contariam tudo para meus pais. Sei que se eles soubessem, ficariam desapontados comigo. Deixei de vomitar, porém não deixaram de me perturbar!

Escrever para não praticar. Situações hipotéticas. (Isadora Mello)

Bullying
Bullying, isso era algo que sofria todos os dias na escola. Tinha 11 anos. Meu nome é Fernanda. Acho que sofria isso porque uso óculos, tenho um dente torto e era meio gorda.
De manhã, ia à escola. Sou muito aplicada nos estudos. As pessoas que fazem bullying comigo, não. Isso também deve ser outro motivo, pois, na aula de redação; escrevia textos muito interessantes e tirava, na maioria das vezes, a nota máxima. Quando contava isso para minha melhor amiga, ela ficava alegre. Só que ela contara para o garoto de que gostava e, ele, contou para os meninos que mexiam comigo. Bastou um relato para que eles viessem me provocar.
- E aí, sua nerd! Beleza, quatro olhos?
Eu oferecia a mesma resposta "Vão embora!"
Felizmente, na mesma hora o sinal tocou e o recreio tinha acabado. Entrei na sala e pedi à professora para ir ao banheiro; ela autorizou. Lá chorei e chorei. Ouvi um rangido na porta. Era a Samantha, minha melhor amiga:
- Fer, estão falando que você está com dor de barriga por causa de sua demora! - Eu retruquei:
- Até quando vou ter de aguentar isso? Vou ter de protestar contra o bullying na Av. Paulista com uma máscara do Bin Laden? - Ela respondeu:
- Não! Isso é muito arriscado. Você pode ser presa. Olha, você sofre com isso há três anos, se eu fosse você, contaria à diretora.
Depois de um tempo...
Já era o fim da aula. Como sugeriu minha amiga, iria contar à diretora. No caminho:
- E aí, gordona! Aonde você vai?
Pensei comigo mesma, "não tenho que aturar mais isso. Vou me proteger sozinha!"
- O que foi, girafa de quatro metros? - Disse em bom som.
Só ouvi lá no fundo uns alunos aplaudindo a minha fala desaforada. O resultado foi que me pegaram e me puseram com a cabeça enterrada na privada.
Cheguei a minha casa. Tranquei-me no quarto. Peguei meu estilete e comecei a me cortar. Depois de uns quinze cortes, enfiei o dedo na garganta e vomitei. Queria emagrecer. Peguei o aparelho de barbear e raspei minha cabeça. Pronto. Agora já tinha um bom motivo para faltar à aula. Não tinha de sofrer mais. Decidi me internar. Procurar ajuda para nunca mais sofrer.
Hoje estou no hospital. Tenho muitas cicatrizes. Minha roupa é um camisolão. Meu cabelo está curtinho. Apesar de tudo, sinto-me bem. Não tenho mais contato com os malvados alunos daquela escola.
O bullying realmente faz muito mal a quem é vítima dele.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Anorexia

Trabalho realizado pelos alunos do 9º ano.

Anabolizantes



Anorexia





Bullying



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um pouco de poesia - Juliana Petti

Cão

Cão que late
É bom amigo, bom companheiro
É fiel escudeiro
Cão é quase gente, ele é diferente
Ele não mente
Cão não é gato de foto
Nem rato e nem pato
Ele é leal e verdadeiro
Ele me olha e seus olhos dizem tudo
Olhos brilhantes, cheios de amor e de orgulho
Cão é pura alegria; cheio de amor,
Energia e magia
Meu melhor amigo é meu cão
Amo-o de coração!

Um pouco de poesia - Elizabeth

Amor

Amor é
Quando alguém
Ama de coração
E não dos olhos
Quando alguém
Gosta de você
Fala para você
"Amo"
E quem ama
De verdade
Tem ciúme
De quem é cativo

Um pouco de poesia - Ana Melissa

O dia

Abro o olho todo dia
E vejo
O sol iluminando o meu dia

Brinco toda tarde
Até fazer uma arte

Desenho a tarde inteira
Até ficar de bobeira

Quando fico de bobeira
Ligo a TV para ver borboleta

Borboletas ficam no meu jardim
Até chegar o fim

Abro o olho todo dia
E vejo
O sol iluminando o meu dia

Brinco toda tarde
Até fazer uma arte

Desenho a tarde inteira
Até ficar de bobeira

Quando fico de bobeira
Ligo a TV para ver borboletas

Borboletas ficam no meu jardim
Até chegar o fim

Fecho o olho toda noite
E penso na lua nascendo
Até chegar a minha noite.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um pouco de poesia - Lucas Darelli

A madrugada e o dia

O relógio tica
E depois taca
Eu adoro pão
Ainda mais na chapa

São trinta segundos
Para o pão
A chapa tostar
É dessa forma
Que a chapa
Irei testar.

A cada mastigada
O gosto saborearei
Com um copo de água
Eu não dormirei

Sentindo o sabor
Com grandes mastigadas
Me dá trabalho fazer o pão
Eu não tenho empregada

Após acordar
Vou à cozinha
Preparar um banquete
E roo a unha.

Ovomaltine com flocos
Sendo crocante ou não
Olho pela janela e
Averiguei um avião

Sendo da TAM
Ou da Gol
Olho para a TV
É um jogo do
Santos, que "show"

Um pouco de poesia - Dênis

Formigas

Formiga, formiguinha e formigão
É tudo uma beleza
Delas eu não tenho medo, não
São sinistras e pequenas

Daí vem o formigão
Era o melhor amigo delas
Fanático pelas formigas
Era o formigão

Ele era o formigão
Que causava grande impressão
As formigas eram as melhores amigas dele
O formigão

A rainha ciumenta brigava
Mas ele não se incomodava
Ele era o formigão
Protetor das formigas
E guardião do reino delas.

Um pouco de poesia - Kelly Fang

Comparação de dois tempos

Éramos crianças
Tão inocente
Tão brincalhonas
A adolescência nos descobriu
E viramos jovens bobonas

Éramos comportadas
Éramos dedicadas
Queríamos muito aprender
mas hoje
Só pensamos em comer.

Não havíamos descoberto o PC
Tínhamos vontade de passear
Comparando passado e presente
Queremos muito voltar.

Um pouco de poesia - Leonardo Morimoto

Queira-me

Quando olho para você
Você me faz chorar
Porque não me quer
Queria me sentir um ***
Mas sem você, sou um forever alone, né?
Por que foi amar a ele?
Posso ver em seu olhar
Que ele só a faz chorar
Então, amor, por que não me amar?
Por que não tenho fama e grana?!
Basta olhar como Bob Marley
Amor é o que vale
Então, largue-o e vamos assistir a Ophra
Que, então, direi "opa"
Estou navegando nas Internets
Enquanto você e ele navegam em um iate
Mas não a irei largar
Pois me gusta de você
Então, vamos assistir ao Bem 10
Até às 10 e 10, meu amor
Jogue-o no mato
Senão e a mato, meu amor
Entende?
Meu bem!

Um pouco de poesia - Giovane Cruz

Férias

Momento para descansar
Ficar com a família
E poder viajar

Não saber a hora
Viver tranquilo
Sem querer ir embora

Fui brincar
Com minhas irmãs
À beira do mar.

Ventava
Mas com o sol
Não me importava.

Vida de criança
Que para sempre
Guardarei na lembrança.

Um pouco de poesia - Bianca Jung

Ondas

A onda forte bate na pedra
Que aos pouco se quebra
E desaparece com a sombra.

O mar continua batendo até o fundo do meu coração
Coloco nele a minha mão
Para sentir que ele está pulsando forte
Pensando em você.

Quando eu morrer
Me procure no mar.

Estarei como a onda
Para o encontrar
Para dizer
AMO VOCÊ!

Um pouco de poesia - Miguel Segade

Vermelho

Vermelho
Minha cor favorita
Ela é a mais bonita
Por um lado, ela é a morte
Por outro, ela é o amor
Isso sim que é uma cor
Ela é a cor do meu time de coração
Várias vezes vencedor do Paulistão
E até do Brasileirão.

É a cor da destruição
Do incêndio
da morte da população.

Também
É a cor da felicidade
Da alegria, da amizade
Isso sim é variedade.

Assim, ele pintou
E o poema terminou.

Um pouco de poesia - Heitor Brilhante

O último andar
No último andar, é mais bonito
Do último andar, se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe.
Custa-se muito a chegar,
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica à noite inteira
Sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua no terraço
Fico a pensar
É lá que quero morar.
Os passarinhos lá se escondem
Para ninguém os maltratar.
No último andar.
De lá se avista o mundo inteiro.
Tudo parece perto, no ar
É lá que eu quero morar,
No último andar.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um pouco de poesia - Yasmin Souza

Dodô!

Sempre ligado e nunca atrasado.
Sempre com paciência e consciência.
Sempre amigo, nunca inimigo.
Às vezes, nervoso, mas sempre bondoso.

Sai de casa cedo porque gosta da profissão.
Realiza seu trabalho como amor e dedicação.
Uma profissão que todos admiram.
Sempre bravo como erros ortográficos.
Faz a BLACK LIST para ver se a sala
Sossega, mas nunca fica quieta.

Um pouco de poesia - Giovanna Lerco

Restart

Te amo
Você é a minha inspiração
É a parte que completa meu coração
Não vivo sem você
Com vocês, me sinto feliz
Como se fosse uma raiz
Vocês são tudo para mim
Ficar sem vocês, parece o fim
Vivo no meu mundo colorido
Vocês são meus maiores ídolos
Sem vocês, não vivo.
Restarte para sempre s2!

Um pouco de poesia - Victor In

Samsunga

Hoje o dia está ensolarado
E a TV ligada
Enquanto eu janto macarrão
Vejo "Insensato coração"
Antes de eu dormir
Ao Datena vou assistir
Mais um dia começa
Junto com o "Bom dia & Cia"
Volto da escola
E está passando "Casos de família"
Fico com sono, descanso um pouquinho
Vendo a "TV Globinho"
Quando a Marcinha manda ler jornal
Em vez disso, vejo "Globo rural"
A minha vida corrida é
Igual a risada do Tião Macalé.

Um pouco de poesia - Carlos Martinez

É só o mapa abrir

O mapa nunca engana
Ele nunca nos abandona
Quando precisar
É só o mapa abrir e olhar
Ali alguém vai se encontrar

Se eu estivesse perdido
Sem parentes, sem amigos
Era só o mapa abrir
Para o caminho da minha casa descobrir
E até lá me divertir

Tem muitas pessoas
Que querem viajar
Mas não sabem para qual lugar
E assim, é só o mapa abrir
Para o lugar dos sonhos descobrir

Antes de a algum lugar eu ir
Como eu sempre digo
Para meu melhor amigo
É só o mapa abrir

Um pouco de poesia - Leonardo Sarkis

A guerra

Tanta morte, tanta dor...
Onde está o amor?
Tanto choro, tantas lágrimas...
Por vidas desonradas.

Muitas armas, muito esforço...
Pra ver o outro morto.
Muito horror, muita tristeza...
Só por mais uma cabeça.

Vi a guerra passar
E tudo destruir.
Por mais que se tente escapar,
Não há como fugir.

Pessoas de bem
Lutam por comida
E em segundos,
Destroem o trabalho de uma vida.

Quando a guerra chegar,
Ter-se-á de lutar
Deve-se erguer a cabeça, e lutar pela nação
Quem sabe o sofrimento não seja em vão.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Um pouco de poesia - Rachel Cotait

Festa

Chegou o dia para ser feliz,
para cantar e dançar até cair.
Vibrar até brilhar
para poder requebrar.

O cair da noite me deixa feliz.
Passo a inventar como dançar;
sem parar vamos começar.

Se o dia chegar,
não vou ligar,
vou continuar a dançar
porque a festa não pode parar.

Um pouco de poesia - Joyce Jon

Vento forte

O vento forte me leva para o mar,
Para te amar.

Mas percebi,
Que o amor é aquilo que sentimos sem querer
E não quero sofrer.

O vento forte me leva para a serra,
Para ver a terra que está úmida
Como meus olhos, com lágrimas.

O vento forte faz-me chorar,
Com a poeira que faz entrar
O olho arde.
Choro sem parar,
Faço meu coração sarar e curar.

Deixo o meu coração calmo,
Com o mar na minha frente.

Um pouco de poesia - Arão Kim

O meio ambiente

O meio ambiente deve ser preservado.
Os animais devem ser respeitados.
O noss ar está poluído.
E nossos rios estão se extinguindo.

Nós, os homens, estamos matando.
É nosso tempo. Estamos gastando.
Deveríamos estar preservando.

Todos nós deveríamos ajudar
Para o nosso planeta preservar
Para o nosso lar não matar.

Um pouco de poesia - Vinício Huang

A noite

Depois das seis horas
já é noite; à noite
rouba-se, assalta-se,
saquea-se, assassina-se e
esfaquea-se toda noite.

Após a saída do banco,
o assalto acontece.
Faz-se o BO na delegacia
Os policiais vão vigiar mais?!

Os gays são mortos
porque são diferentes.
A diferença mata e isso não
é legal. É ilegal.

Depois das nove horas
as baladas começam;
a música alta
ensurdece.

As crianças não saem à noite
porque ela é perigosa.
Sequestros!

À noite, vai até as seis
da manhã, quando o sol nasce
belo e brilhante.

Um pouco de poesia - Kaio

Algumas letras
de algumas canções
conquistam corações

Algumas músicas
falam que o dinheiro
compra carros, iate
ou aliança

Mas jamais comprará
a confiança

Músicas também falam
que quando pequenos
vamos crescendo e aprendendo

A música da vida
não é sob medida

A música da escola
jamais será a cola

As músicas da mente
são o pensamento

Na música,
pode-se compor do próprio jeito

A música da liberdade
dá-se quando se sai detrás das grades

A música do estudo
é a dedicação em aprender tudo

A música da natureza
não sei, mas reconheço sua beleza

Sua beleza é incrível
mas seu desmatamento é horrível

A música da luz natural
é o sol

A música da luz artificial
é o farol.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Reflexão sobre a violência. (Glenda Rodrigues)

Violência

Uma realidade triste. A violência nas cidades, a cada ano, mostra a sua cruel face nos mais diferentes segmentos sociais. Por mais cuidadosos que sejamos, ela sempre nos encontra. Às vezes, esse encontro nos deixa com marcas profundas e irreparáveis.
Preconceituosamente, alguams pessoas acham que a violência vem somente das classes sociais mais baixas, mas ela está presente em todos os locais. Essa realidade surege a partir de conflitos (religiosos, políticos, esportivos etc), em todos eles há sempre quem saia bem prejudicado. As pessoas podem se tornar mais violentas ao conviver em locias perigosos, onde as animosidades prevalecem. Situações estressantes, que testam os limites da tolerância, levam ao descontrole e culminam em atos hostis. Vinganças também tranzem em si a desagregação social.
As marcas deixadas em uma pessoa pela violência podem aparecer após anos de convivência com semelhante trauma. Esses sulcos podem originar outras reações e atos violentos ou mesmo a depressão. Além disso, a violência pode destruir famílias com a morte de um ou mais integrantes dela. Os cidadãos não vivem em paz, estão sempre com medo do trânsito, das ruas onde podem ser assaltados; vivem como prisioneiros em suas próprias casas (grades, câmeras, cercas elétricas, seguranças 24 horas).
Assim, a violência presente nas cidades pode ser amenizada com a tentativa de diminuir a diferença social e a desgastada, mas não menos eficaz, conscientização de que a vida tem que estar acima de qualquer tipo de desentendimento ou conflito.

sábado, 16 de abril de 2011

Quem conta um conto, aumenta um e outro ponto. (Aline Lee e Samuel Park)

Os três lobinhos

Era uma vez três lobinhos que se chamavam Lulu, o irmão mais novo, Luquinhas, o irmão do meio, e o Lucas, o irmão mais velho.

Um dia, a mãe dos três lobinhos falou:

- Vocês terão que fazer as suas próprias casas e terão de morar sozinhos.

Os lobinhos ficaram tão felizes que já foram fazer as suas casas; Lucas ficou o dia inteiro constuindo-a. Fê-la de tijolos. Lulu ficou comendo a manhã inteira e quando estava anoitecendo, construiu uma casa de palha. O Luquinhas construiu uma casa de madeira. Depois, dormiu.

Os três lobinhos dormiram até amanhecer. No dia seguinte, um porcão gigante e fedorento falou:

- Hoje eu quero comer lobinhos!

O porco gigante foi procurar alguns lobinhos e viu as casas deles. O porcão sentiu o cheiro daqueles corpos peludinhos e jovens. Foi até a casa do mais tenro e gritou:

- Abra a porta, senão você vai se arrepender!

O Lulu fingiu que não ouviu e não abriu a porta. O porcão, bravo, soltou um pum fedorento. A casa desabou e o lobinho saiu correndo e gritando:

- Luquinhas, abra a porta; tem um porcão gigante atrás de mim.

O irmão abriu-a. Ambos ficaram protegidos lá dentro.

O porcão, bravíssimo, soltou mais um pum e a casa desabou. Os dois lobinhos gritaram:

-Lucas, abra a porta!

Lucas abriu-a e eles entraram. O porcão, enfurecido, soltou o maior pum que se corpo pôde produzir, mas... nada aconteceu. Assim, ele resolveu entrar pela chaminé, contudo não sabia que os lobinhos estavam com um enorme caldeirão no fogo a fim de jantarem. Resultado: o porcão caiu no panelão e virou o recheio de muitas salsichas.

Dessa maneira, os lobinhos viveram muitos e muitos anos com um enrome estoque de salsichas suína.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nova montagem dos Contos Maravilhosos (Giulia Casuli)

Rainha da Escravidão e os Sete Gigantes


Era uma vez uma menina chamada Rainha da Escravidão a qual vivia com a madrasta num casarão entre as savanas da África, Preta de Neve. Mas a Preta de Neve não a tratava com o devido respeito, pois só moravam as duas, ela era tratada como uma escrava. A Rainha da Escravidão nunca havia saído daquela mansão e para ela isso era normal.

Num belo dia, a Preta de Neve foi passear e esqueceu-se de trancar os cadeados da casa, assim, a porta se abriu. A Rainha da Escravidão ficou maravilhada com a paisagem. Viu animais, uma floresta, e, com medo, resolveu voltar para casa.

Ao chegar a casa, já bem tarde, e cheia de sacolas com roupas, produtos de beleza e um pacote enorme, a madrasta viu que tinha se esquecido de fechar os cadeados e logo chamou a rainha:

-RAAAIIINNNHHHAAAAA!!! Onde você está??

-Estou aqui em meu quarto, madrasta! Aliviada a Preta fechou os cadeados e foi logo ao seu quarto experimentar todos os seus modelitos novos!! Dentro da sacola, havia uma bolsa e a Preta perguntou:

-Bolsa, bolsa minha, existe alguém mais linda do que eu, a Preta?

-Sim, a mais bela é a Rainha da Escravidão!

A Preta de Neve ficou muito furiosa e chamou imediatamente a Rainha. -Rainha, venha aqui!!

-Sim madrasta.

-Quero que você limpe imediatamente toda essa sujeira e saia desta casa!! E nunca mais volte!!

-Mas, madrasta, já é noite e eu não sei o que me espera lá fora!! Como ficarei viva?

-Faça o que eu mandei!!

A madrasta pensou: Ela ficará sozinha na floresta e um tigre ou uma cobra faminta irá comê-la e aí sim, eu serei a mais linda!!

Chorando sem saber o que levar, a Rainha da Escravidão foi mandada embora da sua casa. Desesperada, esbarrou em uma árvore e dormiu até amanhecer. Quando acordou, viu muitos animais, sentiu medo!! Até que ela se aproximou de uma girafa e ela a tocou.

Foi andando pela floresta e viu uma enorme casa. Na sua frente, havia uma enorme porta e não precisou fazer esforço algum para entrar.

Lá no casarão da madrasta, o dia amanheceu e o sol foi logo se colocando em frente à bolsa para receber a tão esperada resposta.

-Bolsa, bolsa minha, existe alguém mais linda do que eu, a Preta? ]

-Sim, a mais bela é a Rainha da Escravidão.

-Não é possível que ela tenha sobrevivido aos animais ferozes. Mas acabo de ter uma ideia! Vou ligar para o meu caçador preferido, o Douglas Nascimento!!

-Alô? Douglas? Por favor, vá para cima de alguma árvore que a ligação está falhando. Escute, preciso de um grande favor seu. Quero que você traga o coração da minha afilhada, a Rainha da Escravidão, e tem que ser ainda hoje! Lhe pagarei bem pelo serviço e quero que seja um trabalho perfeito!!

-Sim, senhora, madame! É só falar que eu faço!

A Rainha da Escravidão estava maravilhada com os objetos daquela enorme casa. Havia copos que pareciam torres de televisão, tudo era enorme. Até que ela espirrou e acordou os habitantes daquela imensa casa.

-Que barulho foi esse? - perguntou o gigante chamado Bravo.

-Não sei. - respondeu o Triste!

-Deve ser alguém que invadiu a nossa casa. - falou o Alegre!

-Fiquei acordado a noite toda e não vi ninguém entrar. - disse o Acordado.

-Acho que é algum de vocês que quer me assustar! - disse o Assustado!

-Hoje aaaatchim.....!!!! Ops!! - dizia o Espirro.

- Mas como vocês podem estar discutindo uma questão tão idiota! Está na cara que o barulho veio daquele pequeno ser que nos observa atentamente sem saber o que falar, pois imagino que nunca viu uma casa com sete gigantes que moram harmoniosamente, neste humilde lar, com muitas coisas gostosas para comer, etc,.....- falava sem parar o Tagarela.

Mas, apesar de assustadores pelo tamanho, os sete gigantes ficaram muito felizes com a presença daquela pequena criatura que gentilmente os olhava com um lindo sorriso. Todos ficaram logo apaixonados e já queriam se casar com ela! Afinal, não era todo dia que eles recebiam a visita da mais bela do reino.

Muito confusa ainda com todos os novos acontecimentos de sua vida, Rainha da Escravidão conversou com os gigantes e os convenceu a permanecer na casa deles até que encontrasse um lugar para ficar. Eles propuseram que ela ficasse arrumando a casa deles enquanto saíam para trabalhar e que também providenciasse as refeições. Ela aceitou com uma condição: que pelo menos um deles a ajudasse, pois ela não conseguiria sozinha segurar aqueles objetos gigantescos.

Logo depois de ela e o Acordado acabarem de fazer tudo, foram à floresta colher algumas frutas e verduras para o jantar. Sem experiência em passear com anãs, Acordado perdeu Rainha da Escravidão de vista e ficou desesperado. Nesse meio tempo, se aproximava cuidadosamente da Rainha da Escravidão o temível caçador Douglas Nascimento. Ela estava de costas e quando ele ia dar o seu golpe fatal, ela se virou e disse:

-Olá amigo!! Como vai? Você poderia me ajudar a voltar à casa de meus amigos?

-T...D...R.......V.....A...Como você é linda!!!

-Obrigada moço.

-Não vou ter coragem... não vou ter coragem.... - era só o que ele conseguia dizer!!

Mais calmo, ele conseguiu explicar todo o plano de sua madrasta. Rainha da Escravidão ficou muito triste com essa história.

No final da tarde, chegava ao casarão, o caçador. Entregou o coração de um animal numa caixa de sapatos e foi logo pedindo o seu pagamento. Surpresa com a velocidade do cumprimento da tarefa, a madrasta pagou logo o serviço com um saco cheio de moedas de ouro e diamantes. O caçador nem conferiu e saiu correndo, feliz da vida! A madrasta saiu disparada para o seu quarto, pegou sua bolsa e perguntou mas uma vez:

-Bolsa, bolsa minha, existe alguém mais lida do que eu, a Preta?

-Sim, a Rainha da Escravidão.

-Mas ela está morta!!

-Não. - respondeu a bolsa- O caçador lhe enganou e colocou na caixa o coração de um macaco.

-Desgraçado!! Eu mesma vou dar conta desse serviço!

De posse de uma bola de cristal, ela procurou por Preta de Neve. Tomou uma poção mágica, e se transformou em poucos segundos numa gigante com um rosto meigo. Como isca para pegar Rainha da Escravidão, envenenou um pouco de amendoim, que era a comida de que ela mais gostava. Foi atrás de Rainha da Escravidão, que ainda estava perdida na floresta. A madrasta não demorou a encontrá-la. Rainha da Escravidão ao ver a gigante, ficou muito feliz por achar que ela fosse alguma tia dos sete gigantes.

-Ai que alívio. Ver alguém assim "familiar"! A senhora por acaso sabe onde fica a casa dos sete gigantes?

-Sei minha querida! Você está bem próxima. Mas só vou ensinar-lhe se provar um de meus salgadinhos.

-Claro! O que a senhora tem aí?

-A-M-E-N-D-O-I-N-S!! -Nossa! É a minha comida preferida. Gosto tanto que os meus dentes são quase todos quebrados. Só sobraram mesmo os da frente. Esse é o meu único defeito. Mas não saia por aí dizendo porque é o meu segredo.

-Minha filhinha! Não se incomode! Eu não sou fofoqueira. Apenas prove e veja se está como você gosta. Rainha da Escravidão, muito educada, pegou apenas um amendoim e logo em seguida caiu inconsciente.

-Consegui,finalmente consegui. – falava a madrasta.

Em seguida, foi até a casa dos sete gigantes e deu um amendoim para cada um e todos desmaiaram!! Depois de muito tempo, a Rainha da Escravidão e os sete gigantes acordaram, foram tomar um lanche na enorme casa e de repente caiu um helicóptero na casa. Todos eles morreram e a Preta de Neve conseguiu ser a mais linda!!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Novas poetisas! (Glenda)

Floresta dos bichos

Diversas cores têm as aves lá.

Gatos, raposas, peixes e coelhos

Olham uns para os outros como espelhos,

E eu vejo ao longe o belo sabiá.


A noite cai com patos a nadar,

Para apreciar caio de joelhos,

Acabo vendo seus bicos vermelhos.

Este lugar está no Ceará.


Lugar perfeito para um convescote,

Trago comida, amigos e família.

Venho desfrutar deste lugar belo.


Agora, gostaria de um filhote

Para dormir em cima da mobília,

Mas vou deixá-lo, pois por ele zelo.

Novos poetas! (Luiz)

A alma da zebra que partiste

Tão cedo mais descontente

Repousou no céu eternamente

Deixou o leão um pouco triste


Talvez simplesmente caíste

A floresta ficou resistente

Com a morte infelizmente

Com isto nada conseguiste


Todos nós somos amigos

E corremos em frente e em vão

Não somos animais de estimação


Mas é claro existem os perigos

Com medo do grande elefantão

Pois vivemos na floresta da escuridão.

Novas poetisas! (Bianca)

Chocolate

Comestível que agrada o paladar

Gosto doce, amargo, seja o que for

Todos gostam e é bom pra curar dor

Que é causada por alguém amar


O chocolate pode a muitos agradar

Existe branco e negro que nem o amor

E pode ser tão doce quanto uma flor

Ou talvez tão amargo quanto o ar


O chocolate é feito do cacau

A palavra soa tão bem aos ouvidos

Especialmente dos chocoólatras


O chocolate é feito de cacau

Que é escolhido pelos preferidos

Desde o comestível, podre e strass

Novos poetas! (Hélio)

Imaginação

As imaginações não são o que parecem.

Suas calúnias quase me enlouquecem.

Eu sei de suas técnicas, suas intrigas.

Fantasias também vêm com mentiras.


A criação não é o que vocês veem.

Pras telhas esperam sempre "amém".

Veemências que não são recompensadas,

De vez em quando, voltam com revoltas.


A cada manhã, assim que o sol nasce,

A imaginação põe o seu disfarce.

São escravos do tempo e do hábito.


Consertam e roubam a juventude,

É uma dor de cabeça gigante,

São coisas que trabalham o ano inteiro.

Novos poetas! (Brian)

(Em) Todas as manhãs nunca estou triste

Sempre acordo feliz e contente

Quando saio sempre encontro gente

Pensando em coisa que não existe


Na escola, sempre vejo alpiste

O ambiente está sempre quente

Eu acabo chamando o gerente

Que vem bravo com seu dedo em riste


Na mesa , João está estudando

E Yuri dormindo no chão da sala

Gian comendo seu chouriço


O Gabriel está sempre brincando

E o Paulo esqueceu sua mala

Dodô chega e diz "pare com isso!'

Novos poetas! (Gabriel)

Destruição imaginária


Na Amazônia, insetos têm pé,

Os madereiros querendo derrubar

Os índios não paravam de chorar

Será que algum animal tem chulé?


Sim! Aqui os animais perdem a fé

Aqui os poderosos agem sem pensar

Aniquilam os pobres para ganhar

Já desejam um João ou um Zé.


Mas veja que destino traiçoeiro

Eu lá... cansado e criando um soneto

Com meu bolso cheio de dez diamantes.


Caçando a comida do açougueiro

Da má floresta vai para o gueto

Vou embora vender desodorantes.

terça-feira, 29 de março de 2011

Novas poetisas! (Sandra)

Escola minha, escola queridinha

Sempre animada porém bagunçada

A tia cansada sempre coitada

Lá cacareja que nem uma galinha


Escola minha, escola queridinha

Sempre agitada, mas nunca calada

A sala doida e ninguém concentrado

Deixa a professora falar sozinha


Entretanto com as provas chegando

Alunos começam a enlouquecer

Pois pior nota ninguém quer ficar


Os resultados vão aparecendo

E a preocupação passam a perder

Com férias a chegar todos blindar.

Novas poetisas! (Ana)

No Barifaldi, nós encontramos

O princípio é estudar

Para na prova boas notas tirar

Na escola, nós não nos achamos


Se de alunos nós somos chamados

Nós, alunos, temos muito que pensar

Na álgebra, temos o calcular

Temos que ler os já resolvidos


A lição de casa somos castigados

Os textos são bem definidos

Às vezes, o estudar é o ruim


Também existe o simulado

Quando somos analisados

E os estudos chegam ao fim.

Animação

Os alunos do 9º ano fizeram vídeos (animações) utilizando o movie maker na aula de informática. Primeiramente foi passado um vídeo a respeito e depois entraram no site do festival minuto, (http://www.minutefestival.com/festivaldominuto/) para ver algumas animações. Utilizando o paint como ajuda na confecção dos desenhos, conseguiram fazer alguns projetos bem interessantes. Veremos alguns deles.



Animação criada por: Bryan Kim




Animação criada por: Hélio e Yuri




Animação criada por: Bruna, Amandha e Yolanda





Animação criada por: Gabriel e Daniel



segunda-feira, 28 de março de 2011

Novas poetisas! (Camila Kao)

Três dias depois da sua morte,

Foi o dia em que ocorreu a ressurreição

Dia que terminou sua missão

E encontrou seus discípulos novamente


As pessoas ainda se lembram da sua morte

Achando ovos como sua ressurreição

O Senhor fica no nosso coração

Pois o que o Senhor mostrou é confiante


Ele é o filho de nosso Senhor Deus

É o dia que voltou para seu reino

Esse dia importante é a Páscoa


Ele é o messias, também, o rei dos judeus

É o dia em que se tornou a vida eterna

Esse dia importante é a Páscoa.

Novas poetisas! (Yoon Yi)

Imaginação

Imagino umas nuvens azuladas

Que têm vários tamanhos e formas

Pudesse deitar nas suas camadas

E nelas escrever meus poemas


Imagino umas nuvens azuladas

Com estrelas que balançam as almas

E no silêncio das noites caladas

Fico vendo minhas nuvens fantasmas


Durante o brilho da lua, imagino

Uma imagem de um menino pescando

E sozinho está solitário menino


Durante o brilho da lua imagino

Um pequenino coelho pulando

Em um dos pulos caindo imagino

Novas poetisas! (Daniela)

Chocolate

Agora estou comendo chocolate

Chocolate preto, branco e dourado

Chocolate redondo até quadrado

Espere, estou indo, Chocolate!


Será que quando eu como chocolate

Com branco, preto, tudo misturado

Fica tudo assim tão, tão melado

Será por isso que meu cão tanto late?


Não quer me dar chocolate? Poeira!

Com um prazer de fazer meleca

Dá vontade de comer bombom!


Comer chocolate dá uma sujeira

Meu irmão também faz sujeira! Eca!

Pois tudo isso é muito bom!

domingo, 27 de março de 2011

Novos poetas! (Yuri)

Muitas vezes me encontro descontente.

Muitas vezes acordo sonolento,

Infeliz mergulhado em desalento,

E algo se abriga no fim da minha mente.


Um almejar explícito vai à frente,

Então, me deito e durmo sem lamento,

Daí mergulho em um mar de pensamento,

E continuo a afundar tranquilamente.


Então, sou despejado em um céu.

E lá do alto começo a perceber,

A extensão da minha imaginação.


Lá, mando eu, seja em terra, seja em céu,

Lá, tudo vem a mim, , basta querer,

Batendo fortemente o coração.

Novas poetisas! (Bruna)

Rato

Quando tinha sete anos, eu queria,

Que queria um cavalo meio rato.

Imaginava-me à noite no mato.

Ficava no estábulo e me via,


E mexia, em tudo até ver tia Maria,

Que brigava com o rato, de fato,

Sempre ficava com ele no prato.

Olhava pro rato e só ria e comia.


Já queria até um trato malcriado,

Mas comia alguns dos macacos e sapos.

Em seu lago, só via pato macho.


Mas, enfim, esse rato é bem mimado.

Mas só de pensar que comeu o papo,

Não quero mais olhar para um sapo, eu acho.

Novos poetas! (Paulo Xu)

Chego à Barifaldi e quero dormir

Começando as aulas, quero falar

Fico com fome e quero lanchar

Tem gente a ponto de discutir.


Volto pra casa e quero dormir

Mas antes eu quero almoçar

Mais tarde, tenho que ir treinar

Fico cansado querendo dormir


Em casa, espero a comida

Depois de comer, eu tomo banho

Eu fico no computador até tarde


Mais tarde, eu peço comida

Quando eu durmo, eu sonho

Eu sonho que tô fazendo arte.

sábado, 26 de março de 2011

Novos poetas! (Fernando)

Volta das férias

Quando cheguei das férias de verão,

Estava com saudades da escola,

Até mesmo da prova que apavora,

Na qual tira dez só quem faz colão.

Mas, se o professor é muito espertão,

Com certeza já era a sua cola,

Anulada também será a prova,

Saiba, não haverá pois compaixão.

Estava com saudades dos amigos,

Também dos professores e lições

Mas, agora não sinto mais saudade.

Porque todos nós já estamos juntos

Aprendendo até as equações.

Como e bom estudar na Barifaldi!!!

Novas poetisas! (Yolanda)

Um cachorro está abandonado

Na calçada com fome e sozinho

Parece que está apaixonado

Quem será o dono do coitadinho?

O cachorro encontrou um machado

Aquele que perderam no caminho

O garotinho está machucado

Culpa daquele lindo cachorrinho

O cachorro começa a caminhar

Com a pobre carinha de tristeza

Será que vai encontrar sua família?

Um homem está correndo a gritar

O cachorro começa ter certeza

Que logo reencontrou sua família

Novos poetas! (Daniel)

Barifaldi


Meus colegas de classe são gatinhos,

Um lugar onde posso brincar é,

Mas também estudar com os gatinhos,

Um lugar mal Barifa não é, né?

Não tem menino feio, só gatinhos,

Coisas como chorar, proibido é,

Amar, cantar, brincar, com os gatinhos,

Bem-vindo ao Barifaldi você é,

No Barifaldi é tudo caprichado,

Todos os professores são legais,

A sala de informática é boa,

As criancinhas me deixam encantado,

Os peitorais do Dods são bons demais,

A cantina do tio Francisco é boa.

Gênero textual: entrevista

Uma vida dedicada ao próximo

por Miguel Martinez Segade

Cristina S. é uma capitã do exército espanhol a qual participou em várias campanhas humanitárias como enfermeira de centro cirúrgico. Ela é casada e tem dois filhos. Nasceu em Madrid e está com 40 anos.

Miguel: Você sempre quis servir ao exército espanhol?
Cristina: Não, nunca pensei nisso. Quando acabei os meus estudos de enfermagem, comecei a procurar emprego. O exército espanhol tinha aberto vagas na academia de oficiais para pessoas que tivessem ensino superior. Eu estava no perfil, então, decidi tentar e... consegui.

M: Na sua família, existiam pessoas que serviram o exército?
C: Não, meus familiares eram guardas civis, menos o meu esposo que era sargento do exército espanho.

M: Qual cargo você possui atualmente?
C: Quando eu saí da academia militar de Zaragoza, era alferes, mas devido aos anos de serviço, às missões humanitárias que realizei, agora sou capitã.

M: Você já cuidou de feridas em alguma guerra? Qual?
C: Sim, na guerra da Bósnia e também durante a guerra do Iraque.

M: No que consiste ser uma enfermeira de centro cirúrgico de hospital de campanha?
C: Consiste em ajudar os médicos durante as operações realizadas nos hospitais de campanha, ou seja, hospitais montados em qualquer lugar, onde é necessário agir com rapidez.

M: Você sentiu medo na guerra da Bósnia? E na do Iraque?
C: Sim, nas duas, porque apesar de nós irmos para curar soldados/população local, estávamos correndo muitos perigos: minas terrestres.

M: Normalmente, que parte da população você atendia? Em que estado?
C: Crianças e mulheres com queimaduras.

M: Você acha o seu trabalho duro? Por quê?
C: Quando estou nas missões humanitárias, acho que sim, porque as pessoas passam por muita dificuldade; quando estou na Espanha, trabalho em um hospital militar, nesse momento, não é tão duro assim.

M: Você acha que seu trabalho tem boas recompensas?
C: Sim. O salário é bom. Mas a melhor recompensa é a espiritual. Traz muita alegria ajudar a quem precisa.

M: Em todos os seus anos de trabalho, qual foi a sua experiência mais marcante:
C: A perda de uma colega na guerra da Bósnia.

domingo, 20 de março de 2011

Relato pessoal.

A viagem!

No meu aniversário, fui viajar com o meu tio, com a minha tia e o com meu irmão. Planejávamos ir a Porto de Galinhas. Contudo havia um probleminha: teríamos de ir de avião. Quando fiquei sabendo, desisti da viagem, "vai que aquele avião cai!?"
Percebi que se eu pensasse assim, não ia poder fazer nada na vida!
- Vamos andar de bicicleta?
- Não! Vai que caia e me machuque!
- Vamos à montanha-russa?
- Não! Vai que ela quebre!
Então, decidi. Ia viajar e ia superar o meu medo...
Até que o dia da viagem chegou. Estava nervosa, aflita, tremendo... Saí de casa, indo de táxi ao aeroporto de Congonhas.
No local, fazendo o check-in, não havia ninguém na fila, foi rápido. Estávamos sentados em frente de onde iríamos embarcar.
Depois de uns dez minutos, chamaram o meu voo. Fiquei na frente do avião, não sabia o que fazer: chorar, andar ou voltar.
Determinado momento, tive de entrar. Sentei em meu lugar e o avião decolou. Nada de medo. Até comi meu lanchinho, estava uma delícia...
Ocorreu tudo bem.
A partir daquele momento, não tive mais medo de avião. Inclusive gosto de estar nele.

Beatriz Ferreira Noble

segunda-feira, 14 de março de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Gênero textual estudado: CARTA PESSOAL


São Paulo, 14 de fevereiro de 2011.

Queridas primas Marcela e Daniela,

Nesse fim de semana próximo passado, fui à praia. Fui à piscina e ao mar. Tomei um solzão. De noite, eu e a minha família fizemos um churrascão. Depois, a minha prima Camila e eu assistimos a Enrolados. Assistimos a um filme que se chamava Amazing. É muito legal! Os dois filmes eram em inglês. Consegui assistir a eles porque tinham legenda.
Vocês estão bem? Estudando?
Na minha escola, temos lições legais e outras muito chatas. Ma e Dã, estou com muita saudades de vocês. Dã, comprei uns cadernos para a escola que são uma fofura, eles vêm com adesivos super lindos. Também comprei uma mochila rosca que é dez! Qualquer dia, fale para nossas mães levarem a gente ao parquinho de Ubatuba.
Um enorme beijo pra vocês!

Luana Hirs

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Gênero textual estudado: RELATO DE VIAGEM


Minhas férias divertidas

por Juliana Ji Oh

Em janeiro, viajei à Coreia com meu pai e minha irmã mais velha. Almocei no avião. Comida coreana. Depois de algumas horas, parei nos Estados Unidos. Fiquei esperando três horas. Terminado esse prazo, embarquei novamente. Entrei, jantei e dormi. Cheguei à Coreia. Pousado o avião, saí dele muito alegre. Peguei minha mala que possuía cores fortes, muito fácil de localizá-la na esteira.
Minha conexão logo sairia com outro destino. Era para uma cidadezinha onde mora minha avó. Novamente, todo o ritual de pegar mala.
Meu pai pegou um táxi. Fomos ver minha avó. Chegamos. Muitos cumprimentos. Sentei-me no sofá e vi televisão. Almoçamos em um restaurante. Fizemos a digestão andando pelo shopping, Home Plus. Comprei muitas coisas: roupas, casaco, botas, calças, meias e presilhas. Mais uma parada para comida - MC. Ainda havia lugar para um sorvete.
Novamente, na casa de vovó, tomamos banho, brincamos e assistimos à TV. A fome bateu, jantamos. Escovei meus dentes e dormi.
Passados três dias, completaria nove anos. Na manhã de meu aniversário, tive um excelente café da manhã. Dei uma matada de tempo vendo mais TV. Almoçamos e fomos ao shopping a fim de comprarem presentes para mim. Ganhei, hehe, uma geladeira e um ursinho de pelúcia. Meu pai comprou um celular de brinquedo e vários trens. Arrumamos as malas na casa de vovó, pois prosseguiríamos em viagem. Destino: a casa de meus tios e primos.
Chegamos. Comi frutas e encontrei meus primos. Conheci o filho da minha prima e fiquei brincando. Após a chegada de minha tia, jantamos e fomos descansar.
No dia seguinte, acordei às 7h e fui à sala com minha irmã e minha tia. Minha prima havia acordado. Todos tomamos juntos café da manhã. Arrumei-me e fomos ao shopping. Minha prima comprou um coelho que pula e come . Minha irmã ganhou uma máquina pequena que pode virar um chaveiro. Em casa, pus pilha no meu brinquedo e fiquei a brincar..
Voltamos de avião até a casa de vovó. Era o último dia. Troquei de roupa. Liguei para minha mãe. Fiquei matando o tempo com coisas comuns.
Na manhã seguinte, despedimo-nos e rumamos ao aeroporto. No avião, o mesmo ritual da vinda. Aqui no Brasil, mostrei o passaporte na Polícia Federal. Na saída, minha mãe, meu irmão, minhas primas, meu tio e minha tia nos estavam esperando.

Gênero textual estudado: NOTÍCIA


O céu pode esperar

Lucas Kim

Uma epopeia ocorreu, dia 06 de junho de 2006, no parque de diversões Hopi Hari. Houve o envolvimento de seis alunos e um professor. Tudo aconteceu na monstruosa fila do Montezum, a maior montanha russa da América Latina.
O professor Douglas Nascimento, junto com seus seis alunos (Lucas, Barbôssa, Cairo, Gustavo, Cléber e Fernando) foram obrigados a passar seis horas em uma fila com mais de 400 metros. Durante a aventura, os sobreviventes tiveram que aturar um calor insuportável. Os aventureiros suaram muito, sentiram um cansaço extenuante e dores lancinantes . Testemunhas afirmam que eles padeceram corajosamente; quase desidrataram-se. Houve nuca tostada (professor) e pulsos dilacerados (Lucas).
Os sobreviventes entraram na fila às 12h e saíram às 18h. Somente um trio permaneceu fiel ao brinquedo. Após tanta espera, eles desfrutaram dois minutos e oito segundos deslizando pelas subidas e descidas do infernal brinquedo.
Ao chegarem a suas respectivas casas, ficaram internados em suas camas durante todo o dia.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O 6º EF II treinou o gênero textual CARTA.


São Paulo, 08 de fevereiro de 2011.

Caro Professor Douglas,

Meu fim de semana foi muito legal. Eu dormi, vi tv e joguei videogame. Nada de novo, mas a parte legal ainda estava por vir. Fui correndo ao meu quarto e fiz as malas, porque ia acampar com a minha família. Estava muito ansioso e minha família também. Os meus pais estavam planejando isso há muito tempo. Depois de horas e mais horas brincando, conversando e dormindo, nós finalmente chegamos, mas pelo fato de termos dormido, nem ligamos para onde nós estávamos.
Quando nós abrimos os olhos, queríamos dormir mais cinco minutinhos, mas o meu pai não deixou. Aquilo era demais. Só árvores, árvores e árvores, nada de prédios, construções nem nada.
Fomos ao rio nadar. Tinha uma cachoeira enorme. O dia passou rápido e a hora de dormir já tinha chegado.
Na manhã seguinte, acordei bem cedo para me divertir. Empolguei-me tanto que acabei me perdendo. Assustado e com medo, sentei-me. Estava entediado de ficar sentado, assim, entrei em uma caverna para ver se achava alguma coisa para fazer. Em menos de um minuto, fui perseguido por um bando de morcegos. Consegui distraí-los. Havia encontrado a saída, porém outro problema: mais de cem ursos dormindo um ao lado do outro. Precisava ter cuidado para não pisar neles. Passei por todos, mas no último, por ter um tamanho absurdo, descuidei-me e pisei na fera. Saí correndo. Subi em uma árvore. Fique dez minutos em cima dela, à espera da desistência do urso. Passado o tempo, abri minha mochila, tirei algumas frutas e joguei para distrair o bicho. Desci antes que ele voltasse. Meia hora depois, encontrei meus pais.
Assim foi meu final de semana.

Um forte abraço

Arthur Kun Ko