sábado, 2 de outubro de 2010

Autoria de Leonardo Sarkis Jorge - 6º EF II


O pacificador
João estava no trabalho quando recebeu um informe:
ATENÇÃO! UMA NOVA MÁQUINA FOI CRIADA A QUAL NOS AJUDARÁ NA GUERRA.
TRATA-SE DE UM DESTRUIDOR: INVULNERÁVEL. POSSUI BRAÇOS DE CANHÃO E OLHOS CARREGADOS DE METRALHADORA.
Semelhante arma fora muito útil ao Brasil durante guerras.
Após três anos, dois cientistas criaram um coração para ser posto no peito do Destruidor. Assim, passariam a chamá-lo Pacificador.
Havia muita esperança que a máquina mortal pudesse ser utilizada em outras funções, mas a brutalidade própria desse ser o fez, mesmo com o coração, virar-se contra a sociedade. Na essência, o destruidor era uma máquina de matar.
Tantos anos de matança fizeram com que a humanidade se escondesse da morte iminente. João, que tinha tantos sonhos de paz com o Pacificador, também, era um refém que se escondia em buracos.
Em uma das tantas batalhas travadas com o Destruidor, João percebeu um ponto perto da boca do monstro no qual, todas as vezes que granadas eram lá lançadas, a fera fraquejava.
O rapaz, munido de uma corda com um gancho na ponta, preparou uma armadilha. Lançaria o artefato no Destruidor. O gancho se prenderia na lataria e a granada explodiria bem perto da boca da letal arma.
Esperou pacientemente um novo embate. Assim que se pôs frente a frente com tamanho monstro, lançou a corda. Assim que a atirou, puxou o pino da granada. Não houve erro. A corda enrolou-se na cabeça da fera, fazendo com que a granada ficasse a poucos centímetros de sua boca. Houve uma enorme explosão, e com ela, a queda do tão temido destruidor.
Após trinta anos, o filho de João ainda contava a história do corajoso pai.

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