terça-feira, 13 de abril de 2010

Conto Maravilhoso - Recriação (Gabriel Diniz - 6º ano EF)


Deu a louca nos CONTOS DE FADAS
Um dia, Chapeuzinho Vermelho estava caminhando pela floresta para ir à casa de sua vó, e repente, ela caiu em um buraco sem fundo.
Passadas algumas horas... Continuava a cair, quando a menina vê uma imagem que lhe dizia:
- Minha querida Chapeuzinho, isso é uma ilusão da sua cabeça, pense que quer sair e você conseguirá!
Chapeuzinho, assustada, perguntou:
- Quem é você?
A imagem respondeu:
- Eu sou sua alma.
Quando Chapeuzinho seguiu os conselho da alma, caiu diretamente no tapete vermelho de Hollywood. Ela não sabia onde estava. Começou a perguntar para todo o mundo:
- Você sabe onde está a minha avó?
Todo o mundo que a ouvia dizer isso comentava:
- Boa encenação. Quando será o próximo filme?
Chapeuzinho não sabia por que falavam isso.
Um homem vestido de Lobo Mau apareceu para se apresentar na rua e ganhar um dinheiro. Chapeuzinho pensou que fosse o Lobo Mau de sua história. Tirou de sua cesta um machado. Chegou mais perto do bichão, girou seu afiado instrumento, mirou a cabeça dele e golpeou. Contudo o lobo (que era apenas um homem fantasiado) desviou do golpe que acabou acertando uma pobre pedestre - agora sem cabeça! O homem muito assustado tirou a fantasia. Nesse momento, a menina percebeu sua mancada.
- Desculpe-me, pensei que você fosse o Lobo Mau de verdade!
A quase vítima respondeu:
- Você é louca! Poderia ter me matado! Veja a pobre mulher decapitada! Isto aqui é vida real.
Chapeuzinho seguiu o tapete vermelho. Encontrou um portal com duas dimensões: os três porquinhos e Branca de Neve e os sete anões. Não sabendo do que se tratava, optou pelos três porquinhos.
Ela caiu dentro da casa de palha do porquinho. Ele disse:
- Silêncio! O Lobo Mau está aí fora!
Os dois ficaram bem quietinhos. O Lobo Mau bateu na porta "toc-toc", mas ninguém atendeu. Ele bateu de novo "toc-toc", mas ninguém atendeu, então, ele disse:
- Eu vou derrubar esta casa! 1...2...3 e já!
O Lobo Mau soprou. A casa de palha saiu voando pelos ares. Os dois gritaram:
- Ahhhhhhhhhhhhhh!
Eles saíram correndo, foram à casa de madeira do segundo porquinho. Ficaram lá bem quietinhos. O Lobo Mau foi à segunda casa. Bateu na porta "toc-toc", mas ninguém atendeu. Ele bateu de novo "toc-toc", mas ninguém atendeu, então, ele disse:
- Eu vou derrubar esta casa! 1...2...3 e já!
O Lobo Mau soprou. A casa de madeira saiu voando pelos ares. Os três gritaram:
- Ahhhhhhhhhhhhhh!
Eles saíram correndo, foram à casa de tijolo do terceiro porquinho. Ficaram lá bem quietinhos. O Lobo Mau foi à segunda casa. Bateu na porta "toc-toc", mas ninguém atendeu. Ele bateu de novo "toc-toc", mas ninguém atendeu, então, ele disse:
- Eu vou derrubar esta casa! 1...2...3 e já!
O Lobo Mau soprou, mas a casa manteve-se firme. Insistiu várias vezes e nada. Desistiu.
Chapeuzinho conversou muito com os porquinhos, mas chegou a hora de partir. Ela se despediu deles e continuou a jornada dela.
Passou perto de um rio. Quis se refrescar, mas não sabia nadar. Pensou em matar um lobo e usá-lo como boia, mas o fez. A menina chegou mais perto do rio, encheu sua mão de água e molhou o seu rosto; de repente, ela foi puxada pela água, apareceu em sua frente o portal com as duas dimensões, bem, resolveu optar pela outra saída.
Caiu ao lado dos sete anões. Ela perguntou o que estava acontecendo. Um dos anões disse:
- O príncipe está beijando a Branca de Neve. Ela comeu uma maçã envenenada pela bruxa. Só um beijo do amor verdadeiro poderá salvá-la.
Inesperadamente, a imagem apareceu à Chapeuzinho dizendo:
- Você precisa voltar para casa!
A menina foi engolida pelo portal, levando-a à porta da casa da avó. A garota bateu na porta:
- Quem é?
A Chapeuzinho respondeu:
- Sou eu, vó! Chapeuzinho!
A vó falou:
- Entre, minha neta!
Chapeuzinho lhe deu um abraço e disse:
- Nossa, vó, que orelhas grandes você tem! Nossa, vó, que olhos grandes você tem!
A velhinha lhe disse:
- Minha neta, eu acho que peguei a gripe suína (H1N1). Você pode olhar minha garganta?
- É claro, vó!
Chapeuzinho enfiou a cabeça na boca da avó. A velhinha engoliu a Chapeuzinho.
A imagem era a própria morte da menina de capuz vermelho.

domingo, 11 de abril de 2010

Conto Maravilhoso - Recriação (Leonardo Morimoto - 6º ano EF)


Os três ratinhos
Era uma vez três ratinhos da cidade que moravam juntos com sua mãe dentro de uma pequena casa abandonada. Um certo dia, a mãe rata falou a seus filhos que eles já estavam bem crescidos, já tinham idade para morar por conta própria e podiam muito bem construir uma moradia segura e confortável. Assim, dividiram as comidas e cada um foi procurar onde poderia ser a sua casa.
O irmão mais novo pensou que poderia fazer uma casa bem simples para que lhe restasse muito mais tempo para descansar e brincar, logo começou a fazer sua casa de papelão que achara num lixo. Começou a empilhar as caixas e pronto. Casa terminada, brincadeira à vista.
O irmão do meio imaginou como seria a sua casa e logo teve uma ideia: casa de garrafinhas de plástico! Não teria muito trabalho e teria mais tempo para dormir e descansar. Começou a juntar várias garrafinhas de plástico. Fixou-as no chão e depois de algumas horas já havia terminado. Logo foi dormir.
O irmão mais velho não demorou para decidir que tipo de casa construiria. Faria uma casa de cimento e cascalho. Foi até uma construção e roubou um pouquinho de cascalho e um pouquinho de cimento. Empilhou as pedras sob camadas de cimento e água. Depois de uma semana estava pronta a sua casa segura e aconchegante.
Tempos depois, um gato faminto bateu na porta do irmão rato mais novo e falou para que ele abrisse, mas óbvio que não foi aberta. O gato disse "abra essa porta senão irei rasgar sua casa com minhas unhas afiadas!", o ratinho com muito medo, continuou sem abrir a porta, até que o gato começou a rasgar a casa frágil de papelão. O rato mais novo correu para a casa do irmão do meio. Ele perguntou o que havia ocorrido, sem muito perder tempo, apareceu o gato. Bateu na porta e novamente as mesmas palavras. Os ratinhos correram para casa do irmão mais velho. O gato foi atrás, tentou rasgar a casa reforçada com mais força ainda, mas machucou todas as unhas e foi embora chorando.
Mais tarde, o gato voltou fingindo ser a mãe dos roedores, mas os ratos não acreditaram, então o gato começou a cavar um buraco para tentar ir para dentro da casa, porém ficou preso bem ao lado da lareira, em seguida, os ratinhos começaram a acender a lareira e o gato pulou de dor e saiu voando pelo buraco. Ele nunca mais foi visto naquele bairro. Quando os ratinhos contaram a notícia para sua mãe, ela ficou tão assustada que passou a morar na casa de cimento. Todos ficaram felizes para sempre, menos o gato que ficou com o rabo queimado.

Kevin e seu peixe (7º ano EF)


As minhas férias em Ubatuba
Nas férias de um dezembro não tão distante, meu irmão, meu pai e eu fomos à praia em Ubatuba. Ficaríamos em uma pousada perto da cidade. Pegamos o carro e fomos enfrentar duas horas de estrada.
Meu pai fez várias paradas pelo caminho: água, comida e, lógico, banheiro. Nada poderia estar melhor até que... o pneu foi furado e, para complicar, meu irmão vomitou litros em mim. Uma hora parados para o conserto e para a limpeza. Terminado o reparo, seguimos viagem. Chegamos ainda cedo à pousada.
Instalados, meu pai foi dormir; meu irmão foi tomar um banho e eu resolvi ver um pouco de televisão.
No dia seguinte, nós fomos ao shopping. Lá comemos em um restaurante. Depois, demos uma volta no parque de diversões. Na pousada, resolvemos ir à piscina nadar.
Novo dia, fomos à praia. Meu irmão e eu brincamos a valer. Lá pelas 17h vi um pescador retirando vários peixes de seu barco parado na areia. De tanto que aquilo me chamou a atenção, o pescador deu-me um peixe enorme vivo! Agradeci-o pelo presente e corri para fazer a meu amigo um lago, afinal, queria-o vivinho. Estava ele a nadar bem tranquilo quando um menino gordo, que acredito tinha fugido de algum parque aquático - o menino baleia -, começou a dizer que prender o peixe não era certo, que eu deveria soltá-lo e blá, blá, blá e blá.
Para minha total surpresa, o filho de orca pegou meu peixe e jogou-o ao mar. Fiquei furioso e comecei a xingar aquele ser tão adiposo. Meu pai ouviu minhas palavras e veio me repreender. Assim, meus dias de litoral transcorreram. Pena que passaram tão rápido!

Rafael T.Y.K.Lu (biografia) - 7º ano EF


Meu Natal Familiar
Faz parte da história de minha família as reuniões no Natal, porém este que relato agora foi particularmente diferente de todos os outros.
Meu tio resolveu trazer para sua casa toda a família dele - isso pouco me agradou, pois não teria total liberdade para brincar com meus primos e, pior, teria de fazer cara de felicidade natalina.
Quando cheguei, vi que havia muitas pessoas: meu avô, minha avó e..., espere, o que é aquilo? Meus olhos foram atraídos para umas figuras bizarras: um homem com dentes bem estragados, um adolescente que possuía uma cara em torno de tantas espinhas e outra adolescente (normal!).
Ao me misturar a eles, fui recebendo gentis sorrisos, aos quais tive de retribuir.
Ainda bem que o tempo passou rápido. Chamaram-nos para o jantar. Sentamo-nos e começamos o ritual da comilança. Minha irmã, tão assustada como eu, só na observação daquelas bocas insaciáveis.
A vontade de brincar com meus primos era maior do que qualquer outra atividade naquele ambiente, mas nada podia fazer a não ser participar do fingido bem-estar familiar.
Terminado o jantar, fomos trocar os presentes (bem vou poupá-lo desta parte de quem entregou presente para quem!)
O mais gostoso desta reunião, para mim, não foram os presentes e sim uma atividade que me descobri um especialista: detectar o parente mais feio, mais grotesco, quase repugnante! Sentado em local estratégico, fui destacando elemento por elemento: cabelo ninho de passarinho, nariz torto, olhos esbugalhados, óculos inadequados, boca assustadora e assim por diante. O merecedor do prêmio SOU MESMO FEIO foi o tio de meus primos. O homem chegava a assustar quem não estivesse preparado para visões apocalípticas.
Não posso reclamar deste meu Natal. Pude ver que minha família é composta de uma diversidade de formas e cores. Também me orgulho de ter escolhido o parente mais feio e tê-lo premiado com um troféu a altura de sua deformidade.
Enquanto todos se despediam da noite tão singular, fui correndo ao banheiro, sabe como é, muito líquido ingerido tem as suas consequências. E conhecendo meu pai, sei que ele me esganaria caso pedisse para parar o carro a fim de me aliviar.
Em casa, à 1 da manhã, vi que os presentes trazidos por Papai Noel estavam lá. Bem, eu já sabia que o bom velhinho não existia, mas tinha de representar o papel de ingenuidade a fim de continuar a infância de minha irmã.
Bem, dessa forma, terminou o melhor Natal que já havia vivido.